domingo, 2 de outubro de 2011

CARBONO ZERO: A CULTURGEST CONTINUA O SEU CAMINHO. MAS AGORA SEM PEGADA.

Em 2010, a Caixa Geral de Depósitos deu início à concretização do compromisso Caixa Carbono Zero, compensando as emissões de gases com efeito de estufa associadas, entre outros, à Fundação Caixa Geral de Depósitos – Culturgest, que desde 1993 gere os espaços culturais do Edifício Sede da CGD.

O Programa Caixa Carbono Zero é um projecto estratégico, transversal a toda a actividade do Banco e assumido ao mais alto nível da gestão, assente em cinco vectores de actuação: Informar, Reduzir, Compensar, Desenvolver novos negócios e Comunicar.

A CGD foi a primeira instituição financeira portuguesa a aderir ao Carbon Disclosure Project (CDP), uma organização não-governamental que se apresenta como a referência na divulgação de informação sobre estratégias empresariais de resposta às alterações climáticas e que detém a maior base de dados mundial de emissões de carbono de empresas.
No universo Culturgest foi desenvolvido um conjunto alargado de acções: inventariação das emissões de carbono associadas ao consumo de energia, tratamento dos resíduos produzidos nas instalações, implementação de medidas de eficiência energética para redução das emissões de carbono.

Desde 2008, as emissões de carbono da Culturgest têm decrescido progressivamente – cerca de 35%, também devido a factores naturais de produção de energia favoráveis. Novas medidas como a utilização de lâmpadas com maior eficiência energética, a instalação de sensores de presença em zonas de passagem e armazéns / arrumos e a alteração do sistema de iluminação cénica do auditório continuarão a contribuir para a redução dos consumos de energia. Estas medidas permitem diminuir em cerca de 16.500 kWh / ano o consumo de electricidade, o equivalente ao consumo médio de cinco habitações, durante o mesmo período.
Tem existido também uma forte aposta na utilização de energias renováveis como é o caso da Central Solar Térmica instalada no topo do Edifício. Esta Central permite uma poupança de mais de 1 milhão de kWh de electricidade por ano, o equivalente a cerca de 1 kg de CO2e por cada minuto de funcionamento.
Estas e outras medidas resultaram na atribuição de um Certificado de Desempenho Energético e de Qualidade do Ar Interior A+ a este edifício e na obtenção do Prémio EDP – Energia Eléctrica e Ambiente, uma iniciativa que distingue as empresas que demonstram ter conseguido optimizar a eficiência da energia eléctrica no respeito pelos valores do ambiente.

A preocupação com um consumo mais eficiente é transversal ao recurso água. Foi implementado um conjunto de medidas, das quais se podem destacar a instalação de redutores de caudal em mais de 600 torneiras do edifício e de equipamentos de lavagem de loiça que permitem a reciclagem de água na cantina. A redução de consumo, apenas no primeiro semestre de 2010, foi de 9.000m3 (9.000.000 litros). A gestão correcta dos resíduos constitui mais um objectivo para a Culturgest. Sempre que possível, estes são devidamente encaminhados para soluções de valorização. Aliás, a gestão de resíduos dos espaços Culturgest é, na sua maioria, partilhada com o sistema de gestão global do edifício, cuja taxa de reciclagem se situa acima dos 90%. Assim, não só se garante a sua transformação em novos produtos, como se evita a emissão de mais de 470 toneladas de carbono por ano, associadas ao seu encaminhamento para incineração ou aterro.

Estas iniciativas não são, por si só, suficientes para evitar por completo as emissões de carbono associadas à utilização destes espaços. A Culturgest compensa as emissões que não consegue evitar através da aquisição de créditos de carbono provenientes de um projecto tecnológico localizado no Brasil.
Este projecto consiste na instalação de um sistema de co-geração que utiliza resíduos de biomassa como combustível, permitindo substituir as caldeiras a fuelóleo anteriormente utilizadas e reduzir o consumo de electricidade da rede, gerando uma redução das emissões de CO2 associadas ao funcionamento da instalação. O projecto cumpre os requisitos Voluntary Carbon Standard (VCS). No total serão compensadas cerca de 739 toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e) relativas ao ano de 2010.

Culturgest, Espaço CarbonoZero®


Mais informação aqui!

RICARDO JACINTO E CELSO MARTINS

Dois oradores que estarão presentes no última dia, na conferência Em nome das artes ou em nome dos públicos?.


Ricardo Jacinto

Artista interdisciplinar, formado em arquitectura, escultura e música. Tem vindo a apresentar o seu trabalhado em exposições, concertos e performances.
Colabora intensamente com outros artistas plásticos, coreógrafos e músicos.


Celso Martins


Crítico de arte no Jornal Expresso desde 1995, é professor de Teoria da Arte na Escola Superior de Artes e Design das Caldas da Rainha. Foi consultor para as artes plásticas do programa Magazine Artes do Canal 2 e publicou inúmeros textos em catálogos de artistas.



Ricardo Jacinto irá participar numa sessão de debate com Stela Barbieri. Celso Martins estará a mediar o debate. Dia 15 de Dezembro!

STELA BARBIERI

Stela Barbieri, artista plástica, educadora e contadora de histórias. Curadora do projecto educativo da 29.ª Bienal de Arte de São Paulo, é directora da Acção Educativa do Instituto Tomie Ohtake, responsável pela coordenação geral de cursos de formação de professores, equipa de atendimento ao público e publicações de apoio às exposições, além de cursos das várias linguagens artísticas para público em geral e especializado.
Educadora há 18 anos na Escola Experimental Vera Cruz, actualmente assessora de artes do nível I. Assessora também na área de artes, na Escola Castanheiras. Participou durante sete anos no projecto "Escola que Vale", na ONG CEDAC (Centro de Educação e Documentação para Acção Comunitária), desenvolvendo oficinas de artes em várias regiões do país para professores de escola pública.

Realiza apresentações de contos da tradição oral e já participou num espectáculo na Sala São Paulo com a Orquestra Popular de Câmara. Assessora em arte educação do projecto Escola no Cinema do Espaço Unibanco de Cinema há onze anos.

A partir de 1990, Stela Barbieri começou a expor profissionalmente, e regularmente em espaços institucionais como museus e centros culturais no Brasil e no exterior.

Se quiser conhecer um pouco melhor Stela Barbieri, não deixe de visitar a sua página! Stela Barbieri estará nos três dias da Conferência Internacional!

ANTIMUSEO

Trata-se de um projecto curatorial que trabalha sobre os mecanismos de legitimação da obra de arte, sobre os limites das instituições artísticas e sobre o processo social a partir do qual se produz o valor simbólico e económico das obras de arte. Será outro dos oradores que participará nesta conferência internacional de 2011.

Mais informações, aqui!

MARIA VLACHOU


Membro-fundador do GAM e dos Corpos Gerentes do ICOM Portugal e Mestre em Museum Studies pela University College de Londres, é actualmente Directora de Comunicação do São Luiz Teatro Municipal.
Consulte o seu notável blogue aqui.

HELENA MARUJO





Professora da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Lisboa, tem ministrado aulas na Universidade do Minho e na Universidade Católica Portuguesa. Doutorada em Psicologia, foi Visiting Researcher na Universidade de Massachusetts, tendo sido bolseira Fullbright.
Exerce funções de supervisão clínica junto de finalistas do Mestrado Integrado em Psicologia que efectuam estágios em contextos onde a exclusão social e a pobreza são norma. Orienta teses de mestrado e doutoramento em áreas da Psicologia Positiva. É formadora creditada com vasta experiência na Formação de professores, educadores, pais e psicólogos.

Tem desenvolvido palestras e acções formativas por todo o país e no estrangeiro. Tem coordenado Projectos de Investigação e de Investigação-Acção sendo membro do Centro de Investigação em Psicologia. É membro fundador da Associação Portuguesa de Estudos e Intervenções em Psicologia Positiva e do Board of Directors da International Positive Psychology Association. É membro do CEFOS – Centro de Formação e Observatório Social do Instituto de Acção Social da Região Autónoma dos Açores.

Autora de diversos artigos científicos e livros de divulgação, Helena Marujo é ainda colaboradora residente semanal no programa da RTP2, Sociedade Civil.

Estará presente na conferência dia 15 de Dezembro!

ELISA MARQUES

A Conferência Internacional Em nome das artes ou em nome dos públicos em Dezembro, na Culturgest, também contará com a presença de ELISA MARQUES!

Doutoranda em Ciências da Educação (Especialidade em Educação e Desenvolvimento pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa), é autora de vários artigos e publicações no domínio da Educação e da Arte, destacando-se a autoria de Trans(Formar) o Olhar e a co-autoria do Primeiro Olhar - Programa Integrado de Artes Visuais da Fundação Calouste Gulbenkian.

Formadora durante vários anos no Centro Artístico Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian, nas áreas da Pedagogia e da Arte. Foi ainda investigadora do grupo Investigação e Desenvolvimento Estético na Fundação Calouste Gulbenkian e na da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL. Foi também supervisora pedagógica de vários programas de investigação - acção no domínio da Arte e Educação e de uma série televisiva para crianças.

Elisa Marques é actualmente a coordenadora do Programa de Educação Estética e Artística do Ministério da Educação.

Não perca Elisa Marques na Conferência Internacional que se realizará na Culturgest de Lisboa, em Dezembro!

CECA-ICOM



Comité para a Educação e Acção Cultural do ICOM é um dos antigos comités internacionais do ICOM e um dos maiores, com cerca de 1000 membros e distribuído por 70 países (incluindo Portugal).


O Conselho Internacional de Museus (ICOM) é uma organização de profissionais de museus comprometidos com a conservação, estudo e comunicação para a sociedade do património natural e cultural do mundo, sendo este último tangível ou intangível. Criado em 1946, ICOM é uma organização não-governamental, mantém relações formais com a UNESCO, e tem um estatuto consultivo junto do Conselho Económico e Social das Nações Unidas. ICOM reúne cerca de 20 000 membros de 140 países, com os órgãos componentes principais, incluindo 114 Comités Nacionais e 30 Comités Internacionais.

As Comissões Nacionais são os principais instrumentos de comunicação entre ICOM e seus membros. Dentro de cada país, o Comité Nacional assegura a gestão dos interesses ICOM, representa os seus membros dentro do ICOM e ajuda a implementar o programa do ICOM.

Cada Comité Internacional é dedicado ao estudo de um determinado tipo de museu ou uma disciplina relacionada com museus._ Permite atingir os objectivos principais do ICOM: o intercâmbio de informações científicas a nível internacional, o desenvolvimento de padrões profissionais, a adopção de normas e recomendações, e a realização de projectos colaborativos.




Não perca! CECA-ICOM na conferência internacional na Culturgest!

Veja o site oficial, aqui.

GAM – Grupo para a Acessibilidade nos Museus





O grupo para a Acessibilidade nos Museus irá participar na Conferência Em nome das artes ou em nome dos públicos, em Dezembro. Criado em 2004, o GAM tem como missão melhorar o acesso aos museus a todo o tipo de público com necessidades especiais, físicas, intelectuais, ou sociais, disponibilizar informações sobre o tema, divulgar e promover actividades e um fórum de debate.

Neste sentido, foram já organizadas acções de formação sobre deficiência mental, deficiência visual e baixa visão. Houve contactos também com o IPM e a RPM para apoio na divulgação das actividades do GAM. No futuro, alargará o seu âmbito de acção, com a adesão progressiva de novos membros, através de pólos regionais.

O GAM ainda organiza projectos comuns a todos os museus que integram este grupo. Exemplos como o Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva e o Museu Nacional de Arte Antiga iniciaram o projecto em Novembro de 2004, ao longo do ano de 2005 outros Museus do GAM dar-lhe-ão continuidade.


Mais informações relativas ao GAM, aceda a este sítio.

JOHN H. FALK


Outro dos principais oradores desta conferência é doutorado em Biologia e Educação pela Universidade da Califórnia, onde trabalhou no Instituto Smithsonian durante 14 anos na área da educação, e ocupou altos cargos, incluindo: Assistente Especial do Secretário-Adjunto de Pesquisa; Director do Escritório Smithsonian de Pesquisas Educacionais e Director Adjunto da Educação da Chesapeake Bay Center for Environmental Studies. John H. Falk é autor de mais de 90 artigos académicos e capítulos na área da Biologia, Psicologia e Educação. Juntamente com Lynn Dierking é autor de livros emblemáticos para a educação em museus e para a análise da experiência do visitante como:

The Museum Experience e Learning from Museums: Visitor experiences and the making of meaning

FERNANDO HERNÁNDEZ


Conheça um pouco melhor o orador Fernando Hernández!
Doutorado em Psicologia e Professor de História da Educação Artística e Psicologia da Arte na Univerdade de Barcelona.

As suas ideias são baseadas em Jonh Dewey (1859-1952) - filósofo e pedagogon norte-americano que defendia a relação da escola com a vida e com a sociedade, dos meios com os fins e da teoria com a prática.




    John Dewey (1859 - 1952)


Considerado herdeiro de Dewey, o autor diferencia os Projectos de trabalho das Pedagogias de projecto da década de 20. Explica que a diferença fundamental é o contexto histórico.

“A pedagogia de projetos surge nos anos 20 e projecto de trabalho surge nos anos 80. Além disso, os princípios são diferentes. A pedagogia de projectos trabalhava num modelo fordista, que preparava as crianças apenas para o trabalho na fábrica, sem incorporar aspectos da realidade quotidiana dentro da escola. Os projectos de trabalho tentam uma aproximação da escola com o aluno e se vinculam muito à pesquisa sobre algo emergente. Eu não digo que uma coisa é melhor que outra mas sim que são diferentes. É importante que isso fique claro” (Revista Nova Escola, nº. 154, 2002).
Hernandez afirma que os projectos de trabalho contribuem para a formação dos discentes auxiliando na aprendizagem, uma vez que eles passam a participar no processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido, ressalta: "os Projectos de Trabalho contribuem para uma resignificação dos espaços de aprendizagem de tal forma que eles se voltem para a formação de sujeitos activos, reflexivos, actuantes e participantes" (HERNÁNDEZ, 1998).

[Queira conhecer um pouco melhor o nosso orador aqui, através de uma entrevista cedida para a Nova Escola]

SOFIA NEUPARTH

Investigadora, professora de corpo e criadora, seguiu um percurso de crescimento artístico próprio, tendo tido a oportunidade de desenvolver trabalho com formadores, criadores e pensadores como Simone Forti, Steve Paxton, Tony Hulbert, Mary Fulkerson, Peter Hulton, Bonnie Cohen, Bragança de Miranda ou José Gil, fundamentando o seu desenvolvimento em profundidade na relação que estabelece com as pessoas que cruza oriundas das mais diversas realidades culturais ou sociais.

Professora de dança desde 1980. Em 1990 abriu os Laboratórios de Composição e em 1993 o Espaço Experimental (espaço quinzenal para mostra e debate de trabalhos artísticos) e as 100h de Conversa (espaço mensal para conversas abertas sobre Arte, Ciência e Comunidade), áreas chave para a criação do c.e.m – centro em movimento (1997). Tem ensinado, apresentado o seu trabalho coreográfico e participado em conferências e debates por todo o país e no estrangeiro. Acompanha percursos artísticos e tem investido intensivamente no trabalho junto de populações diversas e na relação entre Corpo e Cidade. Membro fundador da APPD e da REDE– Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea- tem sido parte activa de grupos de análise e reflexão política.

http://www.c-e-m.org/




Não deixe de conhecer os oradores que farão parte desta conferência!