sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

E o que dizer sobre as práticas artísticas contemporâneas...?

Robert Morris, modo de usar

 

"Bodyspacemotionthings" convida-nos a escalar a rampas, a rolar dentro de cilindros, a andar sobre rebordos, a subir paredes. Equilíbrio, força, agilidade e saber cair são requisitos. A experiência da obra de um artista fundamental para compreendermos as transformações que a arte conheceu nas últimas décadas

Alguém transformou o hall do Museu de Serralves num estranho parque infantil. Sobre um enorme estrado de madeira acoplado a um tronco, dois adolescentes tentam equilibrar-se. Gritam, gargalham até que a estabilidade se lhes escapa, e a madeira bate com estrondo no chão.
Este balancé improvisado, que será objecto da curiosidade e dos movimentos de outros visitantes, integra "Bodyspacemotionthings", de Robert Morris (Kansas City, EUA, 1931). E o seu significado está, exactamente, no seu uso, ou melhor, na sua experiência. Com o esforço, a fadiga, o confronto com a gravidade, enfim, com o corpo.

Leia mais sobre este artigo de José Marmeleira nesta página.

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